quinta-feira, 22 de março de 2018

Do caos surge o ser...

Será que o caos transforma ou da transformação surge o caos?


E no meio do caos, o caos se fez presente..
Quando o caos vira rotina a vida vira um ponto incessante..
Uma vontade incansável de apenas esperar o caos passar..

E quando o caos domina...

Tudo que era um ponto de partida passa a não fazer mais sentido..

O sentido no caos se depôs..
para permitir que o caos viesse.
depois...

Se torna partida...

Como o início de uma vida..
e a transmuta a inércia em ação...

Até o ponto que chega..
E depois se desgasta em emoção..
Do que poderia ter sido..

E do que não faz mais sentido.. se acaso tivesse sido...
Ou viesse a ser...

O caos da chegada..
A verdade inacabada passa a ser morada...

A morada do ser..


O ser que não sabe se existe ou se um dia existiu..
Só sabe que um dia partiu...

Para então voltar a nascer..


A mensagem do caos..
Da incansável lástima que se fez morada..
E a lágrima que passou a não mais incomodar...

A poesia existiu...

E um dia partiu...


Quando o caos se instaura..
E o sentido se depara com a falta de que sentido fazer...

Quando as palavras cessam...
O corpo nega...

Mas não tem mais o que fazer...


A imensa vontade é a manifestação da verdade de um dia renascer..

O caos...

Do caos se extinguiu  e tudo que um dia existiu...
Enfim voltou a (re)nascer..
Como sempre quis ser..
E nunca soube querer...

Só ser...



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