terça-feira, 11 de dezembro de 2007

A vida é sempre tão surpreendente. Com freqüência usamos esta expressão para denominar o que estamos passando. O que poderia ter sido e não foi e fez com que os caminhos se desencontrassem, fazendo uma verdadeira confusão de sentimentos. Sentir, sentir, sentir.. não seria mais fácil se nada sentíssemos? Não seria mais sensato, mais verdadeiro que as coisas só passassem pela superficialidade do racional? Se for tão sensato ser racional, quem disse que é legal ser sensato?

Voltando aos fatos ultra-surpreendentes da vida moderna existe uma discrepância tão grande nesse negócio de ver no trabalho uma razão para encontrar a felicidade. E muitas vezes a felicidade de fazer o que se gosta está tão longe do que se faz. O dinheiro, a recompensa acaba valendo mais do que o trabalho feito, eu não consigo trabalhar assim. Não consigo sequer ver graça no salário, na recompensa, pois sinto como se estivesse traindo a mim mesma. Fazendo o que não me agrada nem um pouco em troca de uma recompensa no final. Mas recompensa pra que se eu não fiz nem a metade do que eu poderia ter feito. É um pouco pesado? É. Mas a analogia com uma forma de prostituição, talvez prostitua meu intelecto, é recorrente, já que estou fazendo o que eu não quero, só pelo prazer que terei em receber no final.

Surpreendente? Se eu fosse mais racional, se pensasse e programasse meus atos, talvez não teria que lidar com tantos fatores surpresa. Mas todos nós temos que aprender a conviver com a surpresa, bom seria se as coisas fossem lineares, aliás nem sei se seria tão bom também.

Já imaginou viver uma vida linear? Com começo, meio e fim? Nem os meus textos têm começo meio e fim- não nessa ordem-, nem as minhas idéias têm começo, meio e fim, as minhas conversas não têm começo, meio e fim, então por que cargas d’água a minha vida têm que ter começo, meio e fim? Eu sei recomeçar. Eu adoro recomeçar, eu não tenho medo de recomeçar. A minha vida é um eterno recomeço.

Eu preciso saber que eu posso voltar atrás, eu preciso andar pra frente, mas também preciso andar para os lados. Deu pra entender? Quando se anda pra frente o caminho é extenso, a estrada é linear, mas existe a paisagem. E a paisagem, a vista, muitas vezes é mais interessante que o próprio caminho. Eu não posso seguir em frente sem prestar atenção na estrada. A cada dia que passa eu percebo que posso parar e admirar a paisagem, que tenho muito a descobrir pelo caminho, mesmo que retarde a minha chegada. Eu posso não fazer a viagem no mesmo tempo que você, mas certamente, o meu caminho é bem mais proveitoso -ou não-.

E agora estou pronta pra começar. Recomeçar? Não! Começar mesmo, e pela primeira vez eu não estou com medo, eu não acho que não vai dar certo. Eu sei que vai dar. Às vezes o caminho é tortuoso, mas esse em especial, eu sei que não vai ser, que vai ser lindo, que terão muitas descobertas e muitas coisas pra fazer. Agora eu sinto que estou pronta, não sei o porquê, não sei como e nem quero saber, só sei que agora vai dar certo. Não que das outras vezes não tenha dado certo, mas pela primeira vez é certo. É muito certo!

Surpresas, surpresas e mais surpresas. A vida é assim. Os textos também.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Quem começou com essa história de classificar as pessoas? Por que todo mundo em algum momento da vida tem que ser classificado como alguma coisa? Eu não posso simplesmente ser a Thaís Lopes e ponto final. NÃO!!! Eu tenho que ser classificada, tenho que ser enquadrada dentro de alguns padrões de identidade para ser considerada um ser humano "normal".
E que história é essa de ser normal? Qual o título que garante a normalidade a alguém?

O que eu tenho que vc não tem pode ser uma vantagem prá mim.. ponto!!! Como o que vc tem que eu não tenho pode ser uma vantagem prá vc.. ponto prá vc!!! Mas pq necessariamente uma vantagem? Por que o que eu tenho de diferente não pode ser considerado apenas uma diferença?

Por que não pode ser somente parte da minha personalidade? O que necessariamente seria uma pessoa normal para que todos se enquadrem neste padrão? Agora eu não posso mais estar envolta em meus pensamentos, já reparou?! Pensar muito é doença!!! Doença disso, doença daquilo. Confesso inclusive que tenho mania de doença.. e por falar em mania, meus hábitos seriam manias nunca antes descobertas?!?! O que seriam as manias? E que padrão de identidade confere normalidade à maioria?

Ser diferente é normal??!?!?! Não!!!! Ser diferente é ser diferente e o que tem de mal em não ser normal?!? Que paranóia coletiva essa classificação em massa de gente!!! Daqui a pouco começam a numerar pessoas e a partir da normalidade criar uma raça perfeita!!! Ihhh esqueci! Alguém já fez isto.. já quis classificar gente e excluir os "imperfeitos"., queria construir uma raça superior, alguém lembra disso?!?! E por acaso, ele era normal?

Ser diferente NÃO é normal, pode ser legal, mas normal não é!!! As pessoas são diferentes e a partir da diversidade se constróem novas possibilidades!!!!

E quem disse que eu sou diferente de vc? Nunca passei um tempo nos seus pensamentos para saber se somos iguais, ou ao menos parecidos, será? Mas que engraçado seria descobrir que, no final, todos são exatamente iguais, e exatamente NORMAIS...

É se assim for vc vai ter que se acostumar com o fato de pensar o que aquela menina insuportável da mesa ao lado pensa da mesma forma que vc, só muda o sujeito!!! Será?!??!!?

Prefiro acreditar que não. Prefiro ser diferente e simplesmente não seguir classificação nenhuma..

Ser diferente, é ser diferente! E ponto final!!!

sábado, 15 de setembro de 2007

Eu sou assim, quando coloco uma coisa na cabeça ninguém tira...

Eu sou assim, eu tento mudar, passar por cima, tento dar tempo ao tempo mas é difícil e vez ou outra aquela idéia que parecia ter sido deixado de lado volta prá minha cabeça...

Eu sou assim, muitas vezes eu quis mudar, muitas vezes quis melhorar mas acho que o máximo que eu consegui foi amadurecer um pouco, ou ficar meio ranzinza, meio velha, meio brava..

Eu não sei se eu gosto muito do que eu acabei me tornando.. eu não sei se consigo simplesmente aceitar e vez ou outra eu tento me encontrar dentro de mim.. tento achar meus antigos planos e ver o que eu consegui realizar... tento encontrar vestígios do meu sucesso, ou dos meus planos fracassados e tentar achar o que eu levei de bom em toda história que não deu certo.. será que realmente não deu certo? Será que era prá dar???

Voltando ao assunto de dar certo ou não dar certo eu novamente me pergunto: -Será que não era prá dar certo mesmo?!?!

E se não era prá dar certo pq essa idéia não me sai da cabeça??? Por que meu Deus???

Será que é tudo tão errado mesmo?!?! Será que eu não aprendi???

Ou será que era prá ter sido mais ousada, prá mostrar que eu queria de verdade da outra vez?!?!?!

Bom, pelo mais ou pelo menos, é melhor aceitar a minha condição de ser não é verdade?! Aprender a lidar com a minha ansiedade e aceitar que isso é uma verdade na minha vida...

Essa história de idéia fixa me atormenta muito!!! Toda hora, todo momento, a mesma idéia de anos atrás me vem a mente... e prá falar a verdade... eu até gosto....

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

feriado

setembro 06, 2007 4 Comments
Animada pro feriado?!?! CALARO!!!!

Eu estava aqui, animadíssima porque um cara que prevê as coisas e anota, inclusive registra tudo no cartório, tinha dito e anotado que no dia 6 de setembro teríamos um calor infernal.. mas acho que dessa vez ele não acertou não..

Tá bom... tá calor, mas nada assim exagerado, tem até um ventinho... e com esse calorzinho meia boca nem rola uma piscina, acho que nem tomar sorvete rola...

Enfim, acho que dessa vez o carinha errou, agora eu dou razão ao presidente dos EUA que não fez nada ao receber uma carta desse carinha falando do 11 de setembro e de New Orleans... :(

Mas é até bom que não faça aquele calor por aqui agora, tô atrelada a uma cadeira, presa em frente ao computador e ouvindo uma música muito escrota, pq a minha querida chefe acha que música ambiente estimula sei lá o que.. ai ai ai sem comentários... não vejo a hora de isto aqui acabar.. tá bom, eu reclamo muito!!! Mas esse blog é meu e eu posso fazer o que eu quiser!!!

Ahh novidade muito legal!!! Não sei porque cargas d'água eu agora consigo entrar no Blogger daqui e postar em tempo real!!! Não preciso mais de word, mandar pro meu e-mail e postar no dia seguinte... muito bom!!! vamos ver até quando vai durar a mamata!!! espero que prá sempre.. pq postar no blog estimula a minha criatividade e me faz gostar um pouquinho de estar aqui!!! Só um pouquinho é verdade, mas o que importa é a motivação não é!?!?!

Minha monografia tá atrasadona.. amanhã e sábado vou ver se sento a minha bunda no computador de casa e adianto alguma coisa...

sem mais!!!

tô mal humorada mesmo...

Bom feriado!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Fim de semana perfeito.. nada poderia ter sido melhor, tirando o fato de eu estar num mal humor que nem eu mesma entendi durante o domingo.. mentira.. eu sei porque estava com esse humor maravilhoso..

Bom.. vamos por partes.. show do Chiclete!!! Meu Deus do Céu!!! O que foi aquilo!??!?

Saí daqui do serviço completamente abafada, empolgada e ansiosa com a minha blusinha do camarote na bolsa prá levar prá arrumar. Cheguei prá arrumar a blusa e fiquei triste porque eu estou muito gorda e nem imaginava que estava tão gorda assim.. tô triste mesmo porcausa disso..

Mas enfim, passado o impacto inicial, coloquei minhas fitinhas na minha blusa e fui prá casa.. ia tirar umas fotos com o Richard e outras com a minha família mas não deu tempo.. Andei prá caramba.. ainda bem que estava de tênnis.. detalhe básico..

Cheguei em casa com a perna doendo muito.. e fui tomar meu banho colocar os meus pés prá cima e ouvir o Chicletão prá ir esquentando pro Show..

Daqui a pouco o Richard chegou e realmente assustou comigo.. eu vi a cara dele de susto.. acho que ele ficou na cabeça como eu tinha me arrumado pro Show do Asa e ficou desapontado... trava com o abadá cortado acima do umbigo... e ainda tava me sentindo gorda.. isso no show do Asa, pq no Chicletão eu nem cortar a blusa cortei.. só drapeei e coloquei as fitinhas.. e ele mandou essa "nossa amor, vc tá gordinha mesmo.. aquela parada não tá adiantando nada..." Nem sei mais o que ele falou, porque nessa hora meu mundo caiu.. chorei de verdade... tô gordona cara.. acho que não tenho noção do quão gorda eu estou.. :(

Mas enfim, mesmo com todos os meus quilinhos a mais sai pro show.. cheguei no local e me senti em casa.. pq eu nunca tinha visto tanta gente gorda junto.. como esse povo é descuidado neh?! até aparece, olha que está falando, eu com o meu discurssinho de quando não saia da academia e não entendia como algum ser humano normal no mundo não malhava.. bom.. tirando a falta de tempo que me assola e que espero assolar a maioria dos gordinhos continuo não vendo outro motivo..

Mas voltando ao show, quando nós entramos no camarote andamos um pouquinho por lá e eu já fui pro meu lugarzinho prá ver o Bell de perto.. fiquei a pouquissimos metros dele.. praticamente centímetros.. huahauha

Não tava nem acreditando que eu estava ali, tão perto.. ok esse não é o primeiro show do Chiclete que eu vou, mas em todos eu sinto isso..

Quando eles entraram eu gritei tanto, mas tanto, que eu fiquei até com vergonha de mim.. pulei muito, muito, muito, mas todo mundo que estava ali perto era tão Chicleteiro quanto eu e tava todo mundo gritando com a mesma intensidade, me senti em casa.. até o Richard gritou..

Eu só lembro de ter sentido algo semelhante quando eu vi a Xuxa de perto, não acreditava que ela existia de verdade.. hauhahuauha

Eu cantei absolutamente todas as musicas, fancei horrores, não sai da frente do palco em nenhum momento.. Ás vezes eu olhava prá cara do Bell cantando alí, ao vivo, a cores e tão pertinho e não acreditava,.. não conseguia nem cantar mais prá não estragar a magia do momento de ouví-lo cantar alí tão pertinho de mim..
Não conseguia pensar em mais nada.. só agradecer e muito ao Richard por ter me proporcionado um dia tão perfeito.. tão maravilhoso.. tão tudo.. tão Chiclete com Banana..

Na hora que o Bell se despediu eu quase fui atrás dele.. mentira tá, nem era prá tanto.. mas eu tive a certeza que isso era o melhor presente que eu pude receber em toda a minha vida.. não sei como alguém pode tratar o Chiclete como um simples show, Chiclete com Banana é praticamente uma religião.. é o sentimento que conta..

e eu sei o que eu senti e sinto quando ouço essa música.. é muito mais que uma música boa.. é uma sensação de felicidade imensa... e é muito legal olhar prá todos os lados e ver que todos estão na mesma sintonia..

é maravilhoso!!!!

Mas agora.. falta emagrecer neh?!? prá ser melhor ainda...

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Então, como o post anterior ta publicado no dia errado- no serviço não acesso o blogger então eu escrevo meus posts no Word, mando pro meu e-mail e publico em casa.. nem sempre no mesmo dia que eu escrevi L- eu já voltei de viagem.

Meus amigos saltaram de pára-quedas, eu e o Richard não fomos. Não que me falte coragem ou vontade, me falta dinheiro mesmo.. essas coisas têm que ser planejadas, não pode ser assim de uma hora pra outra...

Foi meio estranho o que eu senti durante a minha estada com os meus amigos trabalhadores com um padrão de vida absurdamente acima do meu, sendo que até o ano passado éramos todos iguais. Não digo o padrão de vida que a minha mãe mantém lá em casa, to falando o meu próprio padrão de vida. Isso mesmo, o meu parco salarinho com o qual eu compro as minhas balas e chicletes durante o mês.

Foi uma sensação muito estranha de ter ficado pra trás, mas ao mesmo tempo de ter uma proximidade absurda com os fatos e a certeza que a minha hora chegará. Chegará o dia em que deixarei de comprar balas e chicletinhos e passarei a comer no Mc Donald’s com o meu próprio dinheirinho, fruto do meu próprio trabalho duro de todo o mês. Acho que por um momento eu esqueci que escolhi a faculdade de jornalismo, melhor esquecer o MC Donald’s e se contentar com o Habib’s, porque lá uma esfiha custa 59 centavos..

Então, a minha vida sem sentido agora ta tendo um sentido prá mim. Contei pra minha mãe de um projeto que eu tenho e ela se entusiasmou de verdade, não foi um entusiasmo pra me deixar feliz, foi um entusiasmo real, ela até quis ser a minha sócia.. agora é só pensar mais um pouco na viabilidade do processo de materialização de sonhos, embora eu não seja muito boa nisso. Meus sonhos são muito lindos dentro da minha cabeça mas na hora de acontecer nem sempre acontecem...

Mas agora não tem mais jeito, ou vai ou racha, e eu acho que eu prefiro ir.. Seguir o meu querer absoluto, o que me mantém motivada, encontrar motivação nas coisas simples da vida e procurar ser mais feliz.. ainda mais feliz...

E como falar em felicidade sem falar na felicidade mor da minha semana, do meu mês, quem sabe até do meu mês: SHOW DO CHHIICCLLLLEEEEETTEEEE OBA OBA!!!!

Hoje e amanhã nada me estressará, poderei passar por qualquer adversidade na vida, meu ônibus poderá estragar e eu poderei ficar na estrada esperando, poderei ter que limpar todos os xixis do meu cachorro, inclusive no sofá e na saia da minha cama, poderei ir pra faculdade e ouvir um monte de baboseira, poderei até mesmo chegar em casa e descobrir que está passando um jogo do campeonato paulista na televisão e que eu não vou poder ver a xará fazendo as suas maldades- e por falar nisso, que dia será que a xará vai morrer??? Será que o Ivan vai mesmo mata-lá?? Quem matará a xará???- que mesmo assim manterei o meu sorriso no rosto e a alegria no meu coração, pois eu terei certeza que amanhã a noite eu vou ver o BEL.. E quando ele começar... eee ooo amorrr o camaleão se apaixonou! Jogou sua pele sensual e colorida, pra ficar mais bonito na avenida... eu vou arrepiar- já to até ficando arrepiada- eu acho que vou até chorar.. Nem aquele lugar cheio, lotado me estresará.. NADA NO MUNDO IRÁ ME ABALAR, PORQUE EU VOU VER O CHICLETE PASSAR!!!!

E se ainda, no mundo, há alguma coisa melhor que ver o Chiclete passar é ver o Chiclete do lado do amor da minha vida.. que nem gosta muito disso, aliás não gosta nem um pouco e mesmo assim comprou os ingressos com seu próprio dinheiro pra me fazer feliz, aliás feliz é pouco, pra me fazer transbordar de felicidade mesmo... e não satisfeito em comprar os ingressos pergunta todo preocupado se eu já peguei o abada e o que eu vou fazer para enfeita-lo... ai amore que lindo você é!!!

E ele pergunta do fundo do coração, não sei se ele está interessado em interagir ou se está com medo de eu ir com plumas e pincel- literalmente- como eu fui no show do Asa, pode ficar tranqüilo que eu vou me conter, já prometi aquela vez e vou prometer de novo.. agora eu vou me comportar, vou ficar quietinha vendo o show, nem vou pular muito.. vou tentar..


Ai meu Deus.. Ta chegando.. nem sei que eu ia escrever mais, o Chiclete tomou conta do meu ser..

Chicleteiro eu, chicleteira ela, libera, libera, libera, libera!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Bom hoje eu estou indo pra São José dos Campos, visitar um amigo.. Eu sei que é super perto mas tem tanto tempo que eu não conheço um lugar novo que estou até ansiosa.. huahuhuau
Eu adoro viajar, gosto mesmo, acho que faz um bem imenso conhecer gente nova, lugares novos, sejam estes lugares bonitos ou feios o que importa é ser diferente.
Essas minhas pseudo-viagens de casa para o trabalho e do trabalho pra casa sempre me rendem alguns pseudo-coleguinhas e eu acho super interessante ver como as pessoas ao nosso redor tem uma vida tão diferente da nossa. É tudo tão pertinho, mas as vezes o nosso próprio vizinho tem uma realidade tão distante da nossa que nem parece que ocupamos o mesmo endereço, só nos diferenciamos pelo complemento na hora de preencher um cadastro.
Eu não sou nem um pouco bem humorada de manhã, não gosto nem de dar bom dia, todos os dias saio de casa reclamando em pensamento por trabalhar a duas horas de distância da minha casa e ter que pegar ônibus de viagem Todos os dias mesmo!!! Fico torcendo loucamente pra acontecer alguma coisa que me faça voltar pra cama... Mas na volta, por incrível que pareça eu agradeço por ter que pegar um ônibus de viagem, pq eu encosto minha cabeça na poltrona e durmo duas horinhas no meio da tarde...
Mas enfim, como sempre me desviei do meu ponto de partida, ia falar da diferença entre as pessoas não é?! Hoje de manhã- eu esperando o meu ônibus com aquele bom humor- um rapazinho e uma senhora puxaram papo- eu realmente odeio qualquer pessoa que puxe papo de manhã cedo, ainda mais duas pessoas que eu não conheço, preciso de no mínimo comer para estar apta a falar com alguém- mas não sei porque deixei que eles falassem e até interagi...
O menino tinha 19 anos mas parecia muito ter uns 12 ou 13, tava voltando pra casa depois de ter passado uns dias na casa dos tios. Perguntei se ele estava passeando e aproveitando as férias. Quando ele disparou a falar, por um momento me arrependi amargamente do momento que eu fiz essa pergunta, aliás do momento que eu respondi que o ônibus não havia passado e que eu também o estava esperando, mas depois abri meu coração e ouvi o que ele tinha a dizer.
O menino não tinha ido passear na casa dos tios, ele tinha ido trabalhar, já que o tio precisava de um ajudante de pedreiro. E começou a contar o que ele fazia, que tinha levantado não sei quantos muros e como tinha feito isso..
Ele falava com um orgulho, com um prazer por estar exercendo aquela profissão de servente de pedreiro que eu raramente vejo engenheiros ou médicos falando do seu trabalho. Detalhou sobre os trabalhos realizados e encheu a boca pra falar que realizava serviços que só um pedreiro profissional fazia. E ele ainda era servente..
Deixei ele falar e só fui perguntando ou acrescentando umas exclamações tipo “é mesmo?!?!”, “nossa!!!”, “caramba!!!” e ele falou que estava saindo de Volta Redonda com muito pesar mas que o avô, um senhor aposentado que trabalha como vigia, tinha arrumado um serviço pra ele em Barra do Piraí, ou Vassouras, não me lembro bem, mas ele tinha deixado uma namoradinha em Volta Redonda e não queria que ela o esquecesse. Eu achei uma graça quando ele disse ter plantado uma roseira no jardim da casa da menina e a mãe dela achou aquilo lindo..
Eu fico impressionada com as pessoas que tem uma vida com restrições financeiras e falam do seu trabalho com orgulho. Com pessoas que não têm vergonha de fazer o que fazem e se orgulham por se sentirem úteis. Enquanto tantas outras, vide a minha pessoa, só reclama do seu próprio trabalho e de não ter o seu valor reconhecido. De trabalhar longe e ter que pegar dois ônibus e estrada todo dia.. e de um monte de outras coisas..
Voltando ao Fernando, só fui saber o nome do menino na hora que eu desci do ônibus, ele continuou contando que o dinheiro estava pouco e não podia recusar trabalho. O orgulho com o qual ele contou que deu um tanquinho para a mãe realmente me arrancou um leve sorriso as 7 e pouca da manhã... ele tem um irmão deficiente auditivo e se vê na obrigação de trabalhar para ajudar em casa..
E quando o ônibus passou ele se sentou ao meu lado- bom vamos combinar que a minha cota de bom humor e cortesia matinal já estava se esgotando né?! Realmente fiquei tocada com a história do carinha, mas daí a ficar falando no meu ouvido duas horas durante a viagem era um pouco demais-. Deixei ele falando mais um pouco e depois falei que ia tirar um cochilo e fechei meus olhos. Mas mesmo sem aquela matraca ambulante falando ao meu ouvido não consegui parar de pensar no que ele havia falado e em como eu reclamo demais. Ás vezes é legal receber uma boa dose de realidade para acordar. Todas as pessoas no mundo tem alguma coisa pra passar, desde que se permitam. Se a gente olhar em volta pode aprender tanta coisa com as experiências dos outros...
Bom é isso.. Espero que o final de semana seja bem legal..

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Tem dias que eu quero que o tempo voe, aliás eu estou nessa fase. Deste a virada do ano, um dos meus pedidos de ano novo foi que 2007 passasse muito rápido. Pois bem estamos em Agosto e, mesmo com todos os meus protestos a favor da passagem ligeira do ano, ainda não é tempo de reflexões a respeito do ano que se foi. Até porque, estamos exatamente na metade do ano, e pelo menos na minha vida, os meus começos foram sempre no meio do ano. Então ainda tem muita coisa para acontecer.
Foi no meio do ano que eu entrei na faculdade, foi no meio do ano que eu troquei de faculdade e a maioria dos meus estágios que deram certo começaram no meio do ano. Foi no meio do ano que eu fui pro Rio, foi no meio do ano que eu voltei para Volta Redonda. E foi quase no final do ano que eu conheci a pessoa que viria a ser a pessoa mais especial da minha vida. Me arrisco a dizer que foi quase no final do ano que eu aprendi as verdades sobre o amor. Mas isso fica pra um outro dia, tudo bem que não dá pra fugir do romantismo, mas se eu for por esse caminho agora vou perder o fio da meada.

Amor, te amo pra sempre!!!

Vai ver é porque meu aniversário é no final do ano, então é como se o ano só começasse no segundo semestre. Tudo que realmente valeu a pena na minha vida aconteceu no segundo semestre.
Então por que eu estou tão ansiosa querendo que o tempo voe?
Porque eu sou uma pessoa ansiosa, ora, qual é o problema? Existem pessoas exigentes, depressivas, meigas, chatas, prestativas e ANSIOSAS!!!

É um traço da minha personalidade. Deus queira que não seja o mais marcante, porque eu também sou uma pessoa muito legal, tenho um monte de qualidades e um monte de coisas boas pra passar pras pessoas, mas infelizmente ainda não consegui deixar de ser ansiosa. E pra falar a verdade acho que nunca vou deixar completamente. Posso até ser uma pessoa mais calma, e aprender a conviver com as minhas neuroses para me tornar uma pessoa melhor, mas anular um traço da personalidade, acho difícil. Mas não impossível é só querer! Mas será que isso é tão ruim? É tão horrível? Ou será que é mais uma coisa que colocam na nossa cabeça como sendo ruim e a gente aceita e acaba se sentindo uma pessoa pior por “sofrer” desse mal?

Eu sei o que eu quero, porém não sei direito o caminho a percorrer, isso sim me gera uma enorme ansiedade. Não de saber o amanhã, de saber dos meus sonhos, mas de imaginar o caminho e sofrer por antecipação acaba não antecipando nada. Acaba fazendo com que eu sofra por mais tempo, e só!

Tentar antecipar um problema só me trouxe sofrimento, só me fez gastar mais energia, e tempo, pensando no problema e fazendo com que eu estivesse tão preocupada com ele a ponto de fazer com que ele se tornasse cada vez mais motivo de preocupação.

Acho que agora estou aprendendo a lição, pelo menos estou tentando!!! E isso já é um grande avanço. Reconhecer uma falha é o ponto de partida pra uma mudança. E, querendo ou não, todo mundo precisa mudar!!!

As coisas se repetem pra fazer com que os erros sejam concertados.. e se não consertou ainda.. com certeza a vida lhe dará outra chance...

E que Deus me abençoe para que eu perceba meus erros e seja capaz de corrigi-los...

E que venha a outra metade do ano!!!!

sábado, 28 de julho de 2007

Nathasha Beddingfield - Unwriten

I am unwriten, can't read my mind, I'm undefined
I'm just beginning, the pen's in my hand, ending
unplanned
Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not
find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is when your book begins
The rest is still unwriten
Oh, oh
I break tradition, sometimes my tries, are outside
the
lines
We've been conditioned to not make mistakes, but I
can't live that way
Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not
find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is when your book begins
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is when your book begins
The rest is still unwriten
Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not
find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is when your book begins
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is when your book begins
The rest is still unwriten
The rest is still unwriten
The rest is still unwriten
Oh, yeah, yeah

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Mesmo com todos os sonhos e planos- certos ou incertos- que tenho, as vezes eu faço um questionamento rápido a respeito da finalidade de tantos planos. Acho que sou a única pessoa do mundo que depois de trabalhar tem certeza que não irá se importar nem um pouco se for sustentada a vida toda.
Às vezes é tudo muito chato! Pra falar a verdade raramente é legal.
Preciso urgentemente fazer coisas que eu gosto e to descobrindo que o que eu tanto queria não me faz nem um pouco feliz.
Na verdade eu nem queria tanto assim, como milhares outras coisas do mundo eu queria mais era ter no meu currículo e etc e tal, como tantas pessoas têm. Não queria me sentir por baixo, queria provar pra mim mesma que eu também era capaz de conseguir o que tanta gente conseguia.
Pois bem , e hoje eu agradeço imensamente à Deus por ter demorado, por eu ter tido a oportunidade de, durante a minha faculdade, ter trabalhado com tanta coisa legal e ter sido feliz trabalhando, mesmo sem ganhar dinheiro. Se eu tivesse entrado em uma empresa grande logo de cara, eu com certeza teria ainda mais dúvidas a respeito da minha profissão e do que eu sou afinal de contas.
É! Isso definitivamente não é pra mim! Não que eu não consiga cumprir prazos e metas e estipular meus horários, mas esse ambiente corporativo não fará mais parte da minha vida por um bom tempo.
Porém eu ainda tenho um outro grave problema: nunca termino as coisas que eu começo. E esse problema eu VOU resolver. Sendo assim, terminarei com louvor o meu contrato e aproveitarei cada minuto o meu salário certinho no final do mês. Mesmo que isto seja extremamente penoso durante todo o mês.
Um novo projeto, agora com mais maturidade, se iniciará. Aprenderei a fechar os ciclos na minha vida e fazer de cada ambiente uma descoberta!
Pois bem, eu vou continuar trabalhando, mas sem me culpar e me exigir tanto!! As coisas vão acontecer naturalmente e naturalmente eu vejo que estou sendo cada dia mais feliz. E que a minha felicidade tem me custado bem menos que o preço que eu esperava pagar!!!
Relaxa!!! A minha vida quem tem que viver sou eu!!! E os meus planos eu faço é pra ser mais feliz!!! E só!!!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Estética jornalística
No jornalismo, o editor da imagem, como profundo conhecedor de seu público alvo, escolhe a foto que melhor se enquadra ao fato jornalístico, dramatizando a cena com cores mórbidas ou rotulando com metáforas e afins.
Deste modo, a imagem pode sofrer os mais diversos tipos de interpretações e sensações pela indução do texto de chamada. Esses textos podem ser classificados como:
Leitura de evasão: feita para não pensar;
Leitura de aprendizagem: onde o prazer de leitura pode ser intelectual
Leitura de cultivo de espírito: feita para reflexão.
Metáforas aplicadas à leitura de evasão são para prender, chamar, desprender ou transportar.
Detalhe de uma das capas do NP de 02/08/1990. Jornal conhecido pelo sensacionalismo jornalístico.
Tudo isso faz com que o espectador vivencie a cena como em um filme, entretanto sua posição é mais segura, sem os danos de violência ou constrangimentos.
A foto-jornalismo é consumo, é a forma de organizar um tema.
Representação estética
Quando apresentada fotos em preto e branco, temos a sensação de passado, de fato transcorrido, lembrança ou recordação. Vale-se de que o mundo real não é preto e branco, não possui apenas tons de cinza.
Nos jornais, as fotos das garotas bonitas não são apresentadas em tons de cinza. Não iriam surtir tanto efeito, vale gastar mais tinta.
Para ilustrar algo que desejamos adquirir ou sentir, usamos as fotos coloridas, principalmente vibrantes e nítidas. Quando se apela em notícia jornalística, com imagens coloridas, temos maior sensação do trágico.
Platão nos trouxe os princípios básicos sobre a estética frente às artes visuais. Segundo ele, existem dois tipos de imagem: uma objetiva - detectada por nossos sentidos da consciência, e outra subjetiva, advinda de uma idéia, de um pensamento.
Esses princípios se mantêm vivos até hoje e se mostra presente em diversos meios de comunicação.
A imagem ilustrativa para comunicação, sendo estática como uma pintura ou dinâmica como o cinema, pode mudar opiniões, costumes ou até mesmo ser utilizada como arma política.
Apreciação Estética
A apreciação estética possui a finalidade de facilitar a interpretação da obra a ser apreciada. O gosto pessoal de cada apreciador é evidente e devido a isso podemos considerar a apreciação estética um termo subjetivo aos gostos e costumes do espectador.
Consideramos, então, a classificação do espectador como de apreciação estética apurada ou menos apurada.
É importante focar seu tipo de apreciador para que sua obra não sofra críticas banais de quem somente discorda ou não gosta de algo.
Fato que o sujeito apreciador deve ser treinado para a apreciação, deve se adaptar rapidamente ao que não conhece, buscando similaridade ao seu cotidiano.
O nível referente às informações e à apreciação permite entender melhor sobre os pontos fortes e fracos da obra.
Em outras palavras, devemos saber muito bem a quem é direcionada a obra. Seu público deve estar bem definido e essa prática é facilmente visível em programas de TV ou outros tipos de mídia.
Pontos de análise para criação
A escolha do assunto, apresentação da criação ou reprodução de outra obra como ponto de partida à criação estética.
Elemento natural ou artificial, interesse de interpretação perante espectador e prévia analise do perfil receptor.
Imaginação estética, ter pronto na mente o resultado final da obra. Na maioria das vezes, quando em processo de composição, as imagens sofrem mudanças e todo cuidado é pouco quando o rumo da criação começa a fugir do foco inicial.
Composição, arranjo harmonioso dos elementos que envolvem a obra como perspectiva, linhas, equilíbrio, coloração, ângulo e enquadramento.
Criatividade, imaginação - Não podem faltar.
Fazendo uso destes pontos analíticos, nada impede de utilizar outras técnicas já apresentadas em artigos anteriores. Observamos, então, que a estética é muito mais do que a teoria do belo e do bom gosto, está em cumplicidade com tudo o que observamos

fonte: http://www.imasters.com.br/artigo/6078/teoria/estetica_comunicativa/

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Ufa..

Casinha nova..

Depois de muito tempo consegui abandonar aquele template super poluído e intergaláctico e passar para um mais clean e que não faça tanta apologia à minha pessoa com o uso do photoshop. Agora neste espaço falarei de assuntos pertinentes a minha vida profissional, alguns dos meus devaneios.

Hoje é só um aperitivo do que vem por aí, e Planos e Incertezas promete ser um blog mais movimentado que o Thaís Lopes Blog, pelo menos mais centrado!!!