domingo, 30 de novembro de 2008

A minha vida é sempre uma fonte de ansiedade. Ao mesmo tempo que quero um monte de coisas não quero um monte de outras coisas. A ansiedade me atrapalha muito. Não é uma ansiedade declarada por algo que irá acontecer. É uma ansiedade velada por algo que ainda é uma dúvida. Ou melhor é a ansiedade pela dúvida. E isso acaba encurtando as coisas e fazendo com que a pressa me leve por caminhos que não queria ir na verdade. Uma obsessão por dar uma resposta correta. Por ter o que responder. Ao mesmo tempo um medo grande de não conseguir. Não sei bem como definir. Sei que as coisas ficam difíceis dessa forma. Eu queria ter o dom de prever o futuro. Eu sempre quis. E a verdade é que isso acaba transformando o meu presente em algo muito sem graça.

Meu Deus, eu peço do fundo do meu coração, que eu viva os meus dias presentes e me preocupe menos com o futuro que nunca chega. De tanto me preocupar com o que poderia ter sido eu sempre deixo de me preocupar com o que está sendo. A mensagem que passo para o Universo sempre é uma mensagem de medo, de dúvida e eu não quero mais ser assim.

Eu confio em mim e sei que as coisas vão dar certo e que eu não tenho o poder de prever o futuro!

Eu quero ser mais calma e viver um dia de cada vez!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Na verdade não é uma falta, porque a gente só sente falta do que a gente já teve e não tem mais. Não é um vazio. Porque não me sinto como se algo tivesse sido arrancado de mim. Não é uma súplica não é nada disso. Mas é um sentimento, no mínimo diferente. Um sentimento que me faz crer que não sou sozinha, e que nunca serei. Não tenho mais medo. Medo de que? Esse medo do desconhecido, da resposta, do sim ou do não, não mais existe em mim e hoje em relação à algumas coisas eu me sinto mais tranquila. Me sinto meio que " a mercê" do destino. Sinto como se não pudesse controlar tudo, é eu sei que realmente não posso, mas sinto como se o importante agora fosse ouvir. Entender o que eu tenho bem dentro de mim. Diferenciar vontades, de desejos e de caprichos. Aprender a olhar prá dentro de mim e lá no fundo descobrir as minhas respostas. Sinto que corro. Sinto que corro em vão. Como se alguém do outro lado, risse de mim pela minha busca incessante por algo que nunca terei.

Nunca está muito longe de ser por falta ou por merecimento, mas porque eu realmente nunca quis. Como se pudesse olhar bem para dentro de mim e saber, ou ao menos enxergar um pouco mais nitidamente e melhor, aceitar, o que eu sempre quis. Não lutar contra o que eu sempre pedi. Deixar acontecer. Deixar a vida passar, viver cada momento. Viver intensamente e achar graça de tudo que acontece naquele momento e parar de esperar o que está por vir.

Não posso prever o futuro, mas posso construí-lo no presente. Posso viver o presente e ser feliz agora. Se eu for feliz agora, amanhã eu serei mais ainda. Não posso prever e tenho que aprender. Tenho que aprender a saber o que querer. Saber o que querer e aceitar o que eu quero!


Aceitar e agradecer por tudo o que eu tenho e que um dia terei. Agradecer por construir e por ter construído um momento presente que muito tem para me oferecer. Sorrir com sinceridade e aceitar a grande verdade da vida...

sorrindo sempre...

domingo, 16 de novembro de 2008

A vida é sempre surpreendente. No momento que mais corro, que estou andando de um lado para o outro não me sinto tão cansada como quanto eu sou obrigada a ter um contato intenso comigo mesmo. Entrar no fundo dos problemas e ver que nem são tão problemáticos assim. Ver a vida passar, as coisas acontecerem. Ter uma dúvida imensa sobre o que  estou fazendo/ ou deixando que façam da minha vida. É uma sensação muito estranha, de estar velha, de estar nova demais, de não saber de muita coisa ou de saber de coisa demais. 

É difícil! Tudo é difícil, mas na verdade é mais fácil viver com humor. Usar de humor para rir de si mesmo ao invés de viver um drama sem fim. A vida é o que queremos que ela seja. A vida pode ser difícil ou ser fácil, só depende do ponto de vista. 

Eu sei de tudo isso. Eu tento me importar somente comigo. Ser fiel ao que eu acredito ser importante.  Fazer com que a minha opinião não seja afetada pelo que os outros achem de mim. Mas é mais forte que eu. Eu não gosto que não gostem de mim! Não acho que vou agradar a todos mas é muito ruim saber que alguém não gosta de mim simplesmente por eu ser quem eu sou. Saber que eu não agrado e que eu simplesmente não posso fingir que eu não me importo e me afastar para sempre da pessoa em questão. Na verdade eu até posso, mas não teria coragem...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Um sentimento de inércia toma conta de mim. Aquele sentimento que antecede algo de diferente que está por vir. Algo que só depende de mim e a visão de que é mais difícil viver de sonhos do que se parece e que os sonhos podem sim se tornar realidade. Mas que na hora que eles se tornam realidade eles deixam de ser sonhos e nessa transição mora aquele medo, aquela inércia que antecede a mudança.

Não estou desolada, ou desesperada por um sentimento que deveria me tomar, um sentimento de não saber o que virá e que eu deveria estar procurando intensamente por algo que nem sei ao certo o que é. Não é isso que eu sinto. O que sinto é um aperto no peito, um aperto sincero no peito, aquele que sempre me disse que as coisas que sempre quis estão por chegar.

E quando elas chegarem vai ser um pouco mais difícil querer algo. Pois o sentimento sublime do querer será substituído pela correria do dia a dia que chegará quando menos se esperar. E tudo que anseio, o que eu sempre soube que aconteceria está prestes a acontecer.

Eu sinto! Eu sinto notícias boas, eu sinto que meu caminho está sempre se realizando da melhor forma possível . Ao contrário do que dizem para mim não é difícil. É certo! E dentro de mim habita a certeza que basta querer e acreditar. E que acreditar não é tão difícil mas requer um pouco de prática e muita persistência.

Eu acreditei, acredito e estou prestes a ver as coisas acontecerem da forma como sempre aconteceram. Assim sem bater na porta e sem anunciar, em um momento que qualquer um estaria se desesperando e mais que isso, que as pessoas se desesperam por mim.

Aliás o mais engraçado de toda essa história é isso. A cara de desilusão. O consolo no olhar de cada um com que eu falo, como que quase me convencendo que deveria estar triste. Que não está certo não estar chorando. Deveria estar me descabelando e triste com tudo. Mudanças, e aquele olhar de quem consola, quem entende as dores alheias. O que me dá um pouco de vergonha de dizer que estou vivendo a melhor fase da minha vida. A melhor de todas as fases...

Mas o que será que tenho que provar? E parece que qualquer palavra que eu diga seja um sinal de força. Um sinal de saber olhar as coisas pelo lado positivo. De quem tira como aprendizado algo de ruim que aconteceu. E eu realmente estou feliz! Estou plena!

Estou livre! Estou certa que tudo dará certo! Tenho esse sentimento em mim... e sinto que mais do que nunca, as minhas ações serão decisivas e confirmo que tenho coragem, de largar o que me faz mal.

E que a minha vida profissional é uma extensão de mim. E é assim que deve ser, um prazer...

E muitas surpresas para quem só sabe olhar o mundo através de paradigmas limitados ainda virão. E eu espero por todas! E tenho certeza que serão os melhores e mais importantes acontecimentos da minha vida...


e eles estão por vir.... e estão chegando... em todos os sentidos....